As redes sociais podem mudar o mundo? Sim, "elas podem", parafraseando a campanha eleitoral de Barack Obama. Uma campanha que por si própria mostrou o quanto as ferramentas da web 2.0 - a comunidade interativa digital - podem realmente fazer a diferença. Foi isso que ouviram os delegados da conferência Terra Future, realizada em Londes nesta semana.
Em setembro passado, o guru da tecnologia Tim O'Reilly, fundador da O'Reilly Media, desafiou a comunidade web 2.0 a produzir algo mais significativo do que os aplicativos superficiais do Facebook - a exemplo do "Superpoke", que leva o usuário a interagir com seus amigos através de um jogo com ovelhas imaginárias, onde cuida-se do "bichinho" mutuamente para que ele não pereça, entre outras coisas.
Na conferência desta semana, o consultor britânico de mídias sociais, Chris Thorpe, salientou exatamente as palavras de O'Reilly, ditas de forma estridente meses atrás: a campanha eleitoral de Obama estreiou o Obama '08 com um aplicativo para o IPhone.
O aplicativo organizava e priorizava contatos em estados onde a disputa era acirrada. "Foi fácil realizar, junto aos eleitores, o que parecia impossível e produzir um impacto rapidamente". Mostrava também como os usuários estavam respondendo às estatísticas em comparação à média nacional. Como foi dito no site CNET, do grupo CBS: "essas estatísticas são o tipo de coisa que motiva as pessoas - que fazem com que elas se sintam parte de algo muito maior".
Durante a conferência, Thorpe comentou sobre os números de outros sites de redes sociais que podem satisfazer o desafio proposto por O'Reilly. O Accesscity, por exemplo, é uma rede social pelo qual a comunidade londrina ajuda a identificar os caminhos mais simples para cruzar a cidade onde existem problemas de mobilidade - seja para empurrar o carrinho de bebê ou até para carregar sacolas pesadas.
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Originalmente postado no site da NewScientist.
Indicado no Twitter por @mashable.
Tradução: Luciano Bitencourt.
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